Há alguns anos, um tema pra lá de espinhudo tomou frente nas discussões entre arquitetos, incorporadores e porque não dizer, antropólogos; a proliferação de edifícios no estilo neoclássico em São Paulo.
Para ajudar a entender o que são edifícios neoclássicos, pense da seguinte forma.
Imagine você vivendo no século XVIII, exclusivamente na europa, onde o neoclassicismo foi a retomada da cultura clássica greco-romana em contraposição ao barroco.
Pense na época dos reis, rainhas, nobreza, carruagens, príncipes e princesas.
Agora exercite mais o pensamento e imagine colunas gregas, rocalhas (aquelas esculturas de gesso em formas de conchas), mansardas (telhado de ardósia inclinado como no Palácio de Versalhes), portões de ferro cheios de ornamentos e fru-frus.
Pensou?
Agora transporte toda esta parafernalha para o século 21, mais especificamente para os prédios residenciais da região da Vila Olímpia em São Paulo.
Pronto, você já sabe o que é um prédio neoclássico. É basicamente isto:
Este tipo de prédio virou moda em São Paulo, mas a pergunta que intriga arquitetos e antropólogos até hoje é : Por quê?
Por quê viver em edificações que imitam a época dos príncipes e princesas, reis e rainhas, se as pessoas que nelas vivem não usam vestidos como os de Maria Antonieta ou chapéus como os de Napoleão?
O que faz um paulistano plebeu endinheirado (sim apartamentos em prédios neoclássicos geralmente custam mais caro) fingir viver na realeza?
De onde surge este gosto duvidoso para sua moradia, se o resto de sua vida não segue o mesmo padrão?
Algumas são as teorias para este fenômeno bizarro de crise de identidade por parte dos paulistanos habitantes destes frankensteins arquitetônicos.
Mas talvez a que mais me convenceu foi a teoria da "falta de pedigree".
Diz a lenda, ops, a teoria, que geralmente as pessoas que compram unidades nestes bolos de noiva, são novos ricos, que sentem falta de uma origem mais nobre em suas vidas. São pessoas que tentam abafar um passado plebeu e vulgar.
Suas famílias não participaram da conquista da cana-de-açucar, borracha e café em terras brasileiras, nem ganharam sesmarias de presente de natal. Quiçá conquistaram nomes em placas de ruas no século passado.
Então, restou-lhes cultivar a imagem infantil de pertencentes à realeza paulistana, empilhados uns sobre os outros em prédios de 30 andares com telhados inclinados para escorregar a neve européia.
Enquanto arquitetos e antropólogos ainda tentam desvendar o mistério da proliferação dos neoclássicos em São Paulo, eu tenho uma dúvida um pouco mais simples.
Será que esta gente consegue convencer a família Orleans e Bragança?
Meu amigo, qualquer coisa é melhor do que a infestação de "caixotes" no estilo "moderno" nas grandes capitais sem absolutamente nada, apenas um pórtico qualquer, revestimento cerâmico de quinta e janelas de vidro verde.
ResponderExcluirExcelente comentário. Mania de blogueiros frustados em achar que toda afirmação é unânime e verdadeira. Gosto é igual bunda, cada um com o seu.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirMeu amigo, qualquer coisa é melhor do que a infestação de "caixotes" no estilo "moderno" nas grandes capitais sem absolutamente nada, apenas um pórtico qualquer, revestimento cerâmico de quinta e janelas de vidro verde.
ResponderExcluirVai tomar no seu cu caralho
ResponderExcluircuida da sua vida seu merda, não compre um prédio neoclássico
eu gosto dos prédios neoclássicos porque eles são bonitos seu trouxa
vai tomar no seu cu caralho
Excluircuida da sua vida seu merda, não reclama de um post reclamando de prédio neoclássico
achei seu comentário um lixo seu trouxa
Essa reportagem é seria?
ResponderExcluirSera que esse tal de Chico Tchello tentou comprar um desses e teve o credito negado?
Kkkk verdade, não teve dinheiro para comprar um apartamento neoclássico e agora está chorando na internet. Diz o ditado: Quem desdenha quer comprar.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCara sinceramente, esse ódio contra o neoclássico de São Paulo vem pelo simples fato de que ele não nasceu na academia, vem da mais pura demanda de mercado. Esses arquitetos patetas passam anos tendo a mente lava e parece que perdem a habilidade de reconhecer o belo. Aí inventam mil motivos para dizer que o movimento é ruim, dez da falta de "urbanismo", passando pela "mistura de estilos" até adornos "a esmo". Baboseira! É bem semelhante ao que acontece com a arte moderna, esses panacas se acham o máximo porque só eles sabem apreciar a "arte", qualquer um que ache o modernismo uma merda e veja a beleza evidente do neoclássico vira automaticamente um burro, um plebeu, a "patuléia". Se tivesse um arquiteto que tivesse idealizado o movimento, que fosse responsável pelos primeiros projetos, seria endeusado, seria feito o novo Niemeyer por esses mesmos idiotas sem personalidade que hoje criticam o neoclássico kkkkkkkkkkk
ResponderExcluirQuem não tem pedigree são esses arquitetos metidos a intelectuais, isso eu te digo.
Filhote de Lúcio Costa com seu discursinho de guerra de classes.
ResponderExcluirCada um tem seu gosto, o neoclássico já foi um estilo muito prezado pelas pessoas e arquitetos, hoje não tanto, assim como o modernismo tmb foi e por incrível que pareça ainda é. Tem gente que gosta do neoclássico, palácios, etc, e tem gente que gosta de viver em caixotes brancos, as vezes de vidro, iguais aos prédios americanos, até porque os modinhas de hj só querem imitar os americanos, desde de sempre na vdd. Uma coisa é certa, o moderno envelhece mau. Pode ver, é mais agradável ver um edifício neoclássico envelhecer que uma caixa ficar velha. O Brasil não tem arquitetura autêntica, aliás poucos países tem. Por exemplo, Oscar Niemayer, "aperfeiçoando" Le Corbusier, numa mistura com Mies Van de Rohe tmb. Mas como disse, cada um tem seu gosto. E no final das contas a arquitetura sempre vaí ser copiada ou inspirada no passado, a menos que surja no Brasil uma Zaha Hadid, que por sinal parece misturar muito o Oscar com algumas outras coisas, no fim fica algo desconstruído e futurista.
ResponderExcluirUma das piores matérias que já li.... não sei se choro ou dou risada...
ResponderExcluirNão estou aqui para defender nada, más gosto não se discute.
Críticas com excesso de ofensa se caracteriza em uma simples babaquice, uma mente pobre e sem caráter.
Respeitemos o trabalho alheio, se não gosta, guarde para si...
Meu querido Chico Tchello, da próxima vez tente ser mais gentil ao expor suas palavras sobre algo ou alguém.
Concordo em tudo com o autor do texto. Quem veio aqui reclamar dele é porque deve morar num desses edifícios cafonas, típicos de uma classe média sem cultura, e com complexo de vira-lata.
ResponderExcluire você deve ser muito burro pra concordar com tudo isso, a pior matéria que eu já li. Se duvidar é até o autor usando perfil anonimo pra tentar elogiar a bosta que escreveu, tipico de comunistinha que é vagabundo e tenta culpar a sociedade
Excluiro surto do classe media kkkkkkkkk
Excluiresses predios são a coisa mais BREGA e CAFONA que existem
ExcluirChamar esses prédios de Neoclássicos é a um só tempo um anacronismo e um absurdo.
ResponderExcluirO autor deste blog deve ser um completo frustrado. Prédios neoclássicos são bonitos sim. O autor deste blog que é um recalcado!!
ResponderExcluirkkkkkk a pior matéria que eu já li, estou torcendo pra ser brincadeira. Certeza que quem "escreveu" ficou com inveja dos apartamentos e começou a buscar motivos totalmente aleatórios para criticar, esse papinho de pedigree é a pior merda que você conseguiu pensar ? As pessoas não podem mais morar em um lugar porque é bonito. Da próxima vez que recusarem seu crédito na hora de comprar um ap é melhor você se conformar ao invés de sentar na frente do computador e defecar com os dedos, nunca vi escreverem tanta bosta
ResponderExcluirrealmente, muito invejoso kkkkkkk e sem fundamento nenhum
Excluirque matéria lixo, o cara tirou umas merdas da cabeça dele e saiu falando por ai como se tivesse uma base pensada
ExcluirOlha, sinceramente essa matéria é muito ingênua para não se dizer desonesta, primeiramente é mencionado que é uma arquitetura que imita a época de reis e rainhas, enquanto na verdade, o neoclássico surgiu, justamente, no contexto da revolução francesa, num contraponto as artes do barroco e do rococó (essas sim ligadas a Igreja e a nobreza respectivamente), não estou dizendo que é bom ou ruim, mas de que a narrativa do autor do texto é majoritariamente desconexa com a realidade.
ResponderExcluirO contexto do neoclassicismo nunca foi de "pagar pau para a nobreza", mas sim de retomar conceitos arquitetônicos do período CLÁSSICO (a arquitetura greco-romana), retomando e misturando com conceitos arquitetônicos atuais (por isso o termo "neo"), os valores que geraram isso foram valores baseados no racionalismo, valores esses que ainda temos em muito na cultura da cidade de São Paulo, então não entendo o motivo de dizer que não tem ligação com a cidade, recomendo inclusive analisar as antigas construções de metrópole, é EVIDENTE o neoclássico francês na grande maioria delas, principalmente edifícios públicos, no Brasil essa arquitetura chegou na época do Império, sim, mas não ficou restrita somente a nobreza, pois o neoclássico nunca esteve ligado somente a nobreza! Como eu já bem disse, o neoclássico tem a ver com São Paulo sim!
Mas então, por qual motivo ele voltou a tona nas construções atuais dessa maneira? Por uma razão simples: uma contraposição ao modernismo (ou ao menos a má aplicação dele), e aos modismos arquitetônicos promovidos por ele.
O neoclássico consegue conversar com as necessidades modernas e também envelhecer com elegância, por isso as pessoas gostam tanto dele, o enfeiamento da cidade de São Paulo promovido pela ideia de modernizar a cidade, hoje as pessoas valorizam aquilo que foi desprezado, a beleza daquilo que foi desprezado.
E não é a toa que quem se incomoda com os prédios neoclássicos são os próprios modernistas que perderam a total noção do belo, que enfeiaram São Paulo assim como inúmeras outras capitais do Brasil.
Perfeito! Concordo em tudo menos no que se refere a matéria ser “ingênua”, pois ela é sim desonesta, ou simplesmente “burra”, certamente produzida por esta nova geração que precisa desesperadamente apagar qualquer vestígio de História anterior ao progressismo pós-moderno! É só procurar pela arquitetura de São Paulo no período da Belle Époque paulistana (depois da Proclamação da República) e verá que a expansão do neoclássico na arquitetura de São Paulo nada teve a ver com reis, rainha e carruagens!
ExcluirO autor deste artigo desconhece história.
ResponderExcluirEsse imbecil que escreveu essa miséria dessa matéria é o típico esquerdista invejoso, que adora o feio e o tosco e rejeita o belo… Tanto prédio feio que parece uma caixa gigante e esse câncer da sociedade vem atacar o que há de agradável para se ver.
ResponderExcluir